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Cuidado que Mancha

Cuidado Que Mancha surgiu, em Porto Alegre (RS), a partir do espetáculo de músicas para crianças A Mulher Gigante, quando começou a trabalhar a questão sonora para os pequeninos. Utilizando instrumentos musicais e objetos de uso cotidiano para a extração de sons, o grupo alcançou um resultado musical com personalidade própria e interessante.

Nos trabalhos seguintes, foi natural que se perseguisse o caminho sonoro, mas com a necessidade de buscar outras possibilidades. Com a parceria com o Núcleo de Peças Radiofônicas, a companhia juntaram a sua tradição do trabalho com as descobertas sobre radioteatro.

Depois disse, surgiu a peça A Família Sujo, um espetáculo radiofônico executado ao vivo, sem play back, sem gravações. Uma apresentação cheia de sonoplastia e música, além de uma história engraçada e atores que se alternam na representação dos personagens, tendo como único recurso de interpretação o timbre vocal. Foi a primeira tentativa de substituir um cenário visual, usado comumente, por um cenário sonoro, onde cada espectador imagina os seus próprios cenários.

Já em O Natal de Natanael, o grupo mais uma vez se utilizou de um tema clássico infantil -o Natal-, desta vez, com uma trama que tem um viés inesperado. Seguiu-se a busca da substituição do cenário visual pelo sonoro, além da utilização de objetos de cena para a realização da sonoplastia e do fazer musical. O espetáculo também conta com o humor característico do Cuidado Que Mancha. Com este espetáculo, eles levaram o prêmio Anual de Incentivo às Artes Cênicas do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, em 2002.

A companhia, que tem Raquel Grabauska na direção Cênica e Gustavo Finkler na Direção Musical, também lançou CDs e Livros dos espetáculos.

Espetáculos:

1998 - A Mulher Gigante
2002 - O Natal de Natanael/ A Família Sujo
2004 - O Homem Mais Feio do Mundo/ O Menino Mais Velho do Mundo/ Pula, Pulga Paula/ O Menino Mínimo
2005 - Sabrina, 40 Fantasmas e Mais Uns Amigos / Renilda e o Frango Que Fazia Chover/ Nem Mais Um Piu
2006 - Quem não Dança Embala a Criança